http://epoca.globo.com/saude/noticia/2016/12/nossa-opiniao-um-avanco-essencial-no-debate-sobre-o-aborto.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=post
Meu Deus... Nunca vi tanta contradição semântica num texto
só! Primeiro: "avanço civilizatório" agora, está relacionado com
morte? Seja de quem for, seja de que forma for, seja por que motivo for...?
> Segundo: "valorização da autonomia das mulheres" - Porcaria de
autonomia, que dá recursos LEGAIS para matar [é esse o nome, tirar não define
fielmente, interromper a gravidez também não] seu filho no ventre. Filho esse,
que foi gerado EM COMUM ACORDO. Sim, porque, legalidade para abortar um filho,
fruto de estupro, já existia. Essa nova "concessão de autonomia" é
referente à gravidez à partir de uma relação sexual consentida!
>Terceiro: antes
da mulher suportar "o ônus integral da gravidez", ela
"suportou" o ônus integral de praticar sexo. Não quer ficar grávida?
Se previna! Não existe método contraceptivo
100% eficaz? Feche as pernas! Por mais que se queira ser "dona de
si" e de suas escolhas, o útero, as trompas, os ovários e a vagina compõem
um sistema chamado REPRODUTOR. Não existe manifestação de rua, cartaz ou coisas
do tipo, capaz de deter a função de um sistema biológico.
> Quarto: quando se usa
o termo "manutenção" relacionado ao termo "gravidez", então
é o momento de consolidarmos nossas preocupações relativas à uma sociedade que
só caminha para o seu fim. E da pior forma que se possa ver algo terminar!
> Quinto: "terceiro mês de gestação." - os excelentíssimos juízes que
tomaram a "acertada" decisão acerca da "autonomia da
mulher", tem alguma lembrança das aulas de biologia, quando nos foi
ensinado que no SEGUNDO MÊS de gestação, o bebê já possui sistema nervoso e
batimento cardíaco? Ou esses fatos referentes "ao feto", não foram
considerados para a descriminalização de algo tão absurdamente sério?
> Sexto:
"direito à integridade física." - Seria cômico se não fosse trágico!
E O RAIO DA INTEGRIDADE FÍSICA DO BEBÊ?! E SE FOR UM "FETO" FEMININO?
O direito daquela "mulher" no ventre, não conta?! Convido os
honoráveis legisladores a assistirem o depoimento de Gianna Jessen, disponível
na internet. Ela é uma mulher. Uma mulher que sobreviveu a um aborto! E os
direitos dela? Só porque ela ainda estava no ventre, não tinha direito a nada?
Sua mãe tentou matá-la através de calcificação! Ela sofreu muita dor!
> Sétimo:
querem copiar a Europa? Comecem pelos baixíssimos níveis de corrupção e
altíssimos de crescimento econômico! Não com uma testificação de hipocrisia de
um povo que abriga instituições e cria movimentos de amparo e proteção de
bicho, com base no argumento de que não sabem falar, e elimina seres humanos
recém formados que não são capazes de se defender! O fato, é que não se deseja copiar
exemplo nenhum. Essa decisão é mais uma comprovação da simples, clara e triste
banalização da vida humana. E nisso, infelizmente, o Brasil, a cada ano que
passa, tem permanecido no lugar mais alto do pódio.
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