sábado, 5 de abril de 2014

"Todo Carnaval tem seu Fim"

[...] "O que os Los Hermanos se esqueceram de dizer é que, apesar de todo Carnaval ter um fim, para o que estão vivos e dispostos a mergulhar nos prazeres da carne, sempre existe um novo recomeço. Quando? 17 de fevereiro de 2015. Aguente firme até lá.
Obs: se não usar camisinha, provavelmente, passará o próximo Carnaval fantasiando um bebê que, através de choro, dirá: “Mamãe, eu quero mamar!”"


Acabo de ler um texto intitulado "Todo Carnaval Tem seu Fim" e me chamou atenção o trecho final dele, que postei acima, não só pelo positivismo que expressa, mas também pelo nível de ignorância em suas afirmações.



Como cristã, eu citaria versículos bíblicos para tirar a "cara de" plenitude de alegria que o texto [inteiro] traz. Certamente não me faltariam argumentos pautados no cristianismo para defender uma vida assim, sem carnaval. E, à luz da Bíblia, eu poderia fazer duras críticas a tudo o que ele provoca, produz e induz, especialmente os jovens do nosso país, a praticar. Baseada na minha fé, a fim de defender o fim dessa festa tão falsamente popular - esclareceu-nos Rachel Sheherazadee tradicional, porém, nada coerente com a realidade de um país que se mostra tão religioso, eu poderia citar a fala do presidente de uma escola de samba chamada "Vai-Vai", que há alguns anos atrás agradecia ao vivo pela TV ao seu pai ogum [palavras dele], certo título conquistado pela sua escola, uma vez que o cristianismo não se identifica em nada com o candomblé. Poderia também lembrar, que os próprios locutores de desfile de escolas de samba, deram o nome a esse feriado de "a maior festa profana do mundo", sendo um dos significados do termo profano: "que desrespeita a santidade de coisas sagradas: ações profanas diante dos preceitos bíblicos.".



Claro... O cristão e o carnaval não combinam mesmo.



Apesar disso, aos não cristãos, basta conhecer ao menos um pouco dos números, não apenas no carnaval, mas do Ministério da Saúde em qualquer época, quanto às doenças sexualmente transmissíveis para saber se realmente, "para os que estão vivos e dispostos a mergulhar nos prazeres da carne, sempre existe um novo recomeço". Nunca li nada que demonstrasse tamanha falta de instrução! Nem vou entrar em detalhes sobre as consequências de uma vida desregrada quanto às satisfações carnais, sejam elas relativas ao sexo, ao álcool ou o que for... Não é necessário.

Quero apenas lembrar, me voltando para as observações feitas ao fim do tal texto, que a falta da camisinha não pode levar apenas a uma gravidez indesejada. Mas, se a não garantia do "recomeço" citada acima é real, também tem a ver com a falta desse chamado "preservativo", que sim, na maioria dos casos imuniza de doenças, mas não impede a alma de se sentir suja ou o corpo de se sentir usado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário